Por Henry Galsky
Foram apenas quatro dias. No entanto, este pequeno intervalo de tempo incapaz de ser classficado nas mínimas divisões temporais (nem chega a uma semana) serviu para me esclarecer bastante. Cercado pela natureza, longe dos telefones celulares e dos computadores, mas muito perto do que há mais de significativo: amizade e a confortável sensação de estar envolto num mundo seguro. Um mundo sem violência, conflitos, competição, inveja e tudo o mais que deveria ser banido da vida humana.
Assim foi o meu pequeno recesso de reveillón. Como de costume, passei ao lado de meu tradicional grupo de amigos. Nem todos estavam lá, é claro. Mas parte importante de meu ciclo de amizades que, felizmente, costuma organizar as viagens conjuntas de fim de ano. O local escolhido para este encontro foi um sítio em Albuquerque, bairro afastado de Teresópolis.
Longe de tudo, pude mais uma vez comprovar a teoria de que a riqueza da vida está na simplicidade e nas relações desinteressadas (no que esta palavra compreende de melhor) com as pessoas.
Ao lado da piscina, durante as refeições coletivas, ao sentir o primeiro respiro da noite, a sensação era de... pena. Pena por quatro dias como aqueles serem simplesmente a exceção, a curva fora da reta burocrática em que nossas vidas se enquadram desgraçadamente ao longo de quase todo o ano.
Observar um céu estrelado deveria ser regra, não motivo de comemoração embasbacada. Da mesma forma, temos sim o direito de torcer para que o dia se arraste saudável e preguiçosamente. Mas, ao contrário, contamos os segundos para que ele voe diante de nossos olhos preocupados com ansiedades que, daqui a alguns bons anos, perceberemos inúteis e insalubres.
O corpo pede um pouco mais de calma. E é por isso que meu coração é invadido pela enorme tristeza de constatar que estamos à deriva, na dependência de um punhado de dias de folga e da força de vontade de amigos que compartilham deste sentimento.
Se houver um paraíso, ele deve estar diluído por esta tranqüilidade, por esta paz de espírito, pelo enorme e infinito amor que emana de meus amigos. E eu sou um privilegiado de estar cercado por essas pessoas.
Foram apenas quatro dias. No entanto, este pequeno intervalo de tempo incapaz de ser classficado nas mínimas divisões temporais (nem chega a uma semana) serviu para me esclarecer bastante. Cercado pela natureza, longe dos telefones celulares e dos computadores, mas muito perto do que há mais de significativo: amizade e a confortável sensação de estar envolto num mundo seguro. Um mundo sem violência, conflitos, competição, inveja e tudo o mais que deveria ser banido da vida humana.
Assim foi o meu pequeno recesso de reveillón. Como de costume, passei ao lado de meu tradicional grupo de amigos. Nem todos estavam lá, é claro. Mas parte importante de meu ciclo de amizades que, felizmente, costuma organizar as viagens conjuntas de fim de ano. O local escolhido para este encontro foi um sítio em Albuquerque, bairro afastado de Teresópolis.
Longe de tudo, pude mais uma vez comprovar a teoria de que a riqueza da vida está na simplicidade e nas relações desinteressadas (no que esta palavra compreende de melhor) com as pessoas.
Ao lado da piscina, durante as refeições coletivas, ao sentir o primeiro respiro da noite, a sensação era de... pena. Pena por quatro dias como aqueles serem simplesmente a exceção, a curva fora da reta burocrática em que nossas vidas se enquadram desgraçadamente ao longo de quase todo o ano.
Observar um céu estrelado deveria ser regra, não motivo de comemoração embasbacada. Da mesma forma, temos sim o direito de torcer para que o dia se arraste saudável e preguiçosamente. Mas, ao contrário, contamos os segundos para que ele voe diante de nossos olhos preocupados com ansiedades que, daqui a alguns bons anos, perceberemos inúteis e insalubres.
O corpo pede um pouco mais de calma. E é por isso que meu coração é invadido pela enorme tristeza de constatar que estamos à deriva, na dependência de um punhado de dias de folga e da força de vontade de amigos que compartilham deste sentimento.
Se houver um paraíso, ele deve estar diluído por esta tranqüilidade, por esta paz de espírito, pelo enorme e infinito amor que emana de meus amigos. E eu sou um privilegiado de estar cercado por essas pessoas.
3 comentários:
que post lindo, henry! tudo verdade..
só agora descobri seu blog novo.
estarei sempre por aqui!
um beijao!
Obrigado, Ciana! Você decobriu o site pelo post informativo no VivaVoz?
Manda um beijo pro Bruno também.
Um beijo.
Henry
Bonito mesmo, caro amigo. Fiquei aqui viajando na essência das coisas boas da vida. Céu estrelado é uma das coisas que me faz feliz.
Um beijo,
Carla
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