Na primeira visita da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton à Ásia não há nada de muito novo para se ver. A Coreia do Norte continua com ambições nucleares, prepara novos testes de mísseis de longo alcance, e a imprensa internacional especula sobre a saúde de Kim Jong-il. Poucas horas após o desembarque da americana na Coreia do Sul, entretanto, o governo de Pyongyang divulgou um comunicado afirmando que suas tropas estão “completamente prontas para a guerra”. É mais uma reviravolta numa situação que o governo Bush pensava ter controlado. É a derrota retroativa da ex-administração de Washington.
Como negociar parece ser a característica mais exaltada pelo corpo diplomático de Obama, Clinton reforçou esta característica, segundo declaração publicada pela BBC.
“Nosso objetivo é alcançar uma estratégia eficiente para influenciar o comportamento dos norte-coreanos num momento em que a liderança do país parece pouco clara”, diz.
E este é um ponto importante. Em algum momento Kim Jong-il vai morrer. E ninguém sabe precisar quem será seu sucessor e, principalmente, quais serão suas prioridades em relação à política externa. Até porque a Coreia do Norte mantém um arsenal nuclear, e as perspectivas podem se tornar assustadoras caso o uso do armamento fique a cargo de um líder mais jovem e de pretensões desconhecidas.
O oficial do Departamento de Estado Philip Zelikow resume a situação a partir de considerações quanto à resolução de mais este nó internacional.
“Como aconteceu em 2006, existe a possibilidade da escalada de um discurso violentocontra a Coreia do Sul. Os Estados Unidos devem considerar sua própria segurança, do aliado Japão e da também aliada Coreia do Sul. Num cenário ideal, todos devemos chegar a um entendimento comum sobre o que deve ser feito para manter o status de segurança em longo prazo”, diz
O problema é que este acordo já foi alcançado no ano passado após seguidas rodadas de negociações. E os norte-coreanos descumpriram a premissa básica do desarmamento. Para piorar, agora recrudescem o discurso e ameaçam atacar Seul. Mais um tremendo pepino para Obama resolver.
Como negociar parece ser a característica mais exaltada pelo corpo diplomático de Obama, Clinton reforçou esta característica, segundo declaração publicada pela BBC.
“Nosso objetivo é alcançar uma estratégia eficiente para influenciar o comportamento dos norte-coreanos num momento em que a liderança do país parece pouco clara”, diz.
E este é um ponto importante. Em algum momento Kim Jong-il vai morrer. E ninguém sabe precisar quem será seu sucessor e, principalmente, quais serão suas prioridades em relação à política externa. Até porque a Coreia do Norte mantém um arsenal nuclear, e as perspectivas podem se tornar assustadoras caso o uso do armamento fique a cargo de um líder mais jovem e de pretensões desconhecidas.
O oficial do Departamento de Estado Philip Zelikow resume a situação a partir de considerações quanto à resolução de mais este nó internacional.
“Como aconteceu em 2006, existe a possibilidade da escalada de um discurso violentocontra a Coreia do Sul. Os Estados Unidos devem considerar sua própria segurança, do aliado Japão e da também aliada Coreia do Sul. Num cenário ideal, todos devemos chegar a um entendimento comum sobre o que deve ser feito para manter o status de segurança em longo prazo”, diz
O problema é que este acordo já foi alcançado no ano passado após seguidas rodadas de negociações. E os norte-coreanos descumpriram a premissa básica do desarmamento. Para piorar, agora recrudescem o discurso e ameaçam atacar Seul. Mais um tremendo pepino para Obama resolver.
EUA e Japão
A visita da secretária Clinton à Ásia foi bastante comentada pela imprensa local. Mais além de interromper as ambições bélicas de Pyongyang, o governo dos EUA pretende reforçar laços importantes na região, como é o caso do Japão, por exemplo.
É curioso com as relações entre os dois países mudaram ao longo do tempo. Já foram inimigos durante a Segunda Guerra Mundial; concorrentes na década de 1980, quando muitos acreditaram seriamente que a economia japonesa estava para desbancar a norte-american; e hoje aliados, muito porque o regime ditatorial de China e Coreia do Norte tornaram o papel de Tóquio evidente para as pretensões americanas na região.
Mas é curioso notar como o foco do editorial de hoje do Japan Times é diferente do resto da cobertura ocidental. Uma das preocupações apresentadas pelo jornal diz respeito aos relações militares entre os países.
“Os Estados Unidos priorizam as relações nipo-americanas por conta de uma estratégia maior na região da Ásia e do Pacífico. Os americanos podem requisitar maior presença japonesa no processo de estabilização de Paquistão e Afeganistão. O Japão deve estudar uma abordagem própria baseada em seus princípios e só então apresentá-la com clareza aos EUA antes que Washington determine o que devemos fazer”, diz o artigo de um dos principais diários do país.
A visita da secretária Clinton à Ásia foi bastante comentada pela imprensa local. Mais além de interromper as ambições bélicas de Pyongyang, o governo dos EUA pretende reforçar laços importantes na região, como é o caso do Japão, por exemplo.
É curioso com as relações entre os dois países mudaram ao longo do tempo. Já foram inimigos durante a Segunda Guerra Mundial; concorrentes na década de 1980, quando muitos acreditaram seriamente que a economia japonesa estava para desbancar a norte-american; e hoje aliados, muito porque o regime ditatorial de China e Coreia do Norte tornaram o papel de Tóquio evidente para as pretensões americanas na região.
Mas é curioso notar como o foco do editorial de hoje do Japan Times é diferente do resto da cobertura ocidental. Uma das preocupações apresentadas pelo jornal diz respeito aos relações militares entre os países.
“Os Estados Unidos priorizam as relações nipo-americanas por conta de uma estratégia maior na região da Ásia e do Pacífico. Os americanos podem requisitar maior presença japonesa no processo de estabilização de Paquistão e Afeganistão. O Japão deve estudar uma abordagem própria baseada em seus princípios e só então apresentá-la com clareza aos EUA antes que Washington determine o que devemos fazer”, diz o artigo de um dos principais diários do país.
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