O encontro que reunirá as 20 maiores economias do planeta, em 2 de abril, na Inglaterra, provoca polêmica desde já. No centro do debate, além da solução pouco provável para a crise, uma divergência conceitual entre Europa – capitaneada pela Alemanha – e Estados Unidos.
Antes de entrar no mérito da questão, acho que vale citar a opinião abordada neste domingo no programa Painel, da Globonews, apresentado por William Wack. Até que ponto o G20 é uma organização multilateral que tem apresentando soluções criativas ou abordado pontos de real interesse para seus membros.
Fica claro que as reuniões só assumem um tom realmente importante em momentos como este: quando o prejuízo originado por uma crise cuja responsabilidade é exclusivamente dos países desenvolvidos será dividido entre aqueles que pouco ou nada tem a ver com ela – como é o caso do Brasil, por exemplo.
Mas a presença do presidente Lula é fundamental. A posição de Brasília já foi apresentada durante o encontro com Obama. O país vai se manter contrário ao protecionismo e, como foi bem lembrado durante o programa Painel, Lula assumiu a posição de chefe de um Estado sério, que não esteve em Washington a passeio, mas sim para pensar em soluções para a crise.
Voltando ao encontro do G20, a posição dos Estados Unidos entra em rota de colisão com o pensamento dos demais membros. Para Obama, os europeus – especialmente a Alemanha, maior economia do continente – devem fazer mais para estimular o crescimento, de preferência investindo bilhões de euros em pacotes econômicos.
Antes de entrar no mérito da questão, acho que vale citar a opinião abordada neste domingo no programa Painel, da Globonews, apresentado por William Wack. Até que ponto o G20 é uma organização multilateral que tem apresentando soluções criativas ou abordado pontos de real interesse para seus membros.
Fica claro que as reuniões só assumem um tom realmente importante em momentos como este: quando o prejuízo originado por uma crise cuja responsabilidade é exclusivamente dos países desenvolvidos será dividido entre aqueles que pouco ou nada tem a ver com ela – como é o caso do Brasil, por exemplo.
Mas a presença do presidente Lula é fundamental. A posição de Brasília já foi apresentada durante o encontro com Obama. O país vai se manter contrário ao protecionismo e, como foi bem lembrado durante o programa Painel, Lula assumiu a posição de chefe de um Estado sério, que não esteve em Washington a passeio, mas sim para pensar em soluções para a crise.
Voltando ao encontro do G20, a posição dos Estados Unidos entra em rota de colisão com o pensamento dos demais membros. Para Obama, os europeus – especialmente a Alemanha, maior economia do continente – devem fazer mais para estimular o crescimento, de preferência investindo bilhões de euros em pacotes econômicos.
Por outro lado, a chanceler alemã, Angela Merkel, tenta articular uma grande aliança europeia que apresentará como uma das principais soluções para a crise uma maior regulamentação do sistema financeiro global. Após encontro com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, elogiou a decisão tomada por Suíça, Áustria e Luxemburgo – além de outros países – de cooperar contra a evasão fiscal e também facilitar o acesso a informações bancárias.
“O problema não é gastar mais dinheiro, mas colocar em funcionamento formas de regular o mercado financeiro”, disse.
Este vai ser o tom da maior discussão do encontro do G20.
O jornal inglês The Sunday Times publicou um editorial que defende o fim do protecionismo como medida fundamental a ser tomada durante a reunião – algo que interessa profundamente ao Brasil e é de fato uma bandeira inteligente da política externa de Lula.
“Não se trata de chegar a um acordo e redigir um comunicado e depois voltar para casa e assinar medidas ainda mais protecionistas. O encontro em Londres deve se mobilizar contra o protecionismo de verdade. Do contrário, a recessão pode se transformar em uma nova depressão mundial”, escreve.
“O problema não é gastar mais dinheiro, mas colocar em funcionamento formas de regular o mercado financeiro”, disse.
Este vai ser o tom da maior discussão do encontro do G20.
O jornal inglês The Sunday Times publicou um editorial que defende o fim do protecionismo como medida fundamental a ser tomada durante a reunião – algo que interessa profundamente ao Brasil e é de fato uma bandeira inteligente da política externa de Lula.
“Não se trata de chegar a um acordo e redigir um comunicado e depois voltar para casa e assinar medidas ainda mais protecionistas. O encontro em Londres deve se mobilizar contra o protecionismo de verdade. Do contrário, a recessão pode se transformar em uma nova depressão mundial”, escreve.
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