Há muito tempo a América Latina – e a do Sul especialmente – não experimentava tamanho frenesi às vésperas de um encontro entre seus presidentes. Aliás, a Cúpula das Américas, marcada para a próxima semana em Trinidad e Tobago, tem realmente muitos motivos para gerar tanta expectativa.
Se já não fosse suficiente a simples presença do popstar presidente americano, Barack Obama, o encontro entre os líderes das Américas oferece uma série de oportunidades políticas, econômicas e midiáticas também.
O continente deixou há tempos de ser um mero espaço de experimentação ou desafogo produtivo e especulativo de americanos e europeus. Se as lideranças atuais alcançaram suficiente status para serem ouvidas, na mesma proporção suas posições causam polêmica. E, por tudo isso, a Cúpula das Américas promete. E muito.
O Peru atravessa um momento inédito, com o ex-presidente Alberto Fujimori condenado a 25 anos de prisão por abusos aos direitos humanos, que incluem, dentre outros, a responsabilidade sobre a morte de nove estudantes e um professor da Universidade de Lima. Além é claro de inúmeras acusações de corrupção que já o haviam obrigado a se exilar no Japão.
Hugo Chávez encerra sua excursão mundial tendo declarado que pretende apertar a mão de Obama em Trinidad e Tobago, numa das fotos que certamente estarão na capa de 90% dos jornais do planeta. Depois de anos de basear toda a política externa venezuelana na oposição aos Estados Unidos, o “comandante do socialismo do século 21” disse concordar com os esforços de Obama livrar o mundo da ameaça nuclear.
Ao mesmo tempo, uma das maiores preocupações dos EUA é evitar que Cuba – que sequer participará do encontro da próxima semana – se transforme no principal tema das discussões da cúpula. Tudo por conta da recente visita de membros do congresso americano à ilha que contou, inclusive, com encontros com a dupla Castro & Castro. Não é segredo pra ninguém como os demais países latino-americanos torcem para o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba.
Simultaneamente a isso, o Brasil deve ocupar um papel importante na reunião, principalmente depois dos acontecimentos do G20. O “cara” deve se encontrar com o “cara” de Washington e conversar sobre a aproximação dos EUA com a Venezuela – até porque este já foi tema do diálogo entre Lula e Obama durante a visita do presidente brasileiro à capital americana em março passado.
Para apimentar ainda mais a Cúpula, o presidente da Bolívia, Evo Morales, está em greve de fome cujo objetivo é forçar o congresso do país a aprovar a lei eleitoral que permitirá a realização de um pleito geral em dezembro.
Não faltam atrativos para ficar atento às declarações e resoluções da próxima semana em Trinidad e Tobago.
Se já não fosse suficiente a simples presença do popstar presidente americano, Barack Obama, o encontro entre os líderes das Américas oferece uma série de oportunidades políticas, econômicas e midiáticas também.
O continente deixou há tempos de ser um mero espaço de experimentação ou desafogo produtivo e especulativo de americanos e europeus. Se as lideranças atuais alcançaram suficiente status para serem ouvidas, na mesma proporção suas posições causam polêmica. E, por tudo isso, a Cúpula das Américas promete. E muito.
O Peru atravessa um momento inédito, com o ex-presidente Alberto Fujimori condenado a 25 anos de prisão por abusos aos direitos humanos, que incluem, dentre outros, a responsabilidade sobre a morte de nove estudantes e um professor da Universidade de Lima. Além é claro de inúmeras acusações de corrupção que já o haviam obrigado a se exilar no Japão.
Hugo Chávez encerra sua excursão mundial tendo declarado que pretende apertar a mão de Obama em Trinidad e Tobago, numa das fotos que certamente estarão na capa de 90% dos jornais do planeta. Depois de anos de basear toda a política externa venezuelana na oposição aos Estados Unidos, o “comandante do socialismo do século 21” disse concordar com os esforços de Obama livrar o mundo da ameaça nuclear.
Ao mesmo tempo, uma das maiores preocupações dos EUA é evitar que Cuba – que sequer participará do encontro da próxima semana – se transforme no principal tema das discussões da cúpula. Tudo por conta da recente visita de membros do congresso americano à ilha que contou, inclusive, com encontros com a dupla Castro & Castro. Não é segredo pra ninguém como os demais países latino-americanos torcem para o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba.
Simultaneamente a isso, o Brasil deve ocupar um papel importante na reunião, principalmente depois dos acontecimentos do G20. O “cara” deve se encontrar com o “cara” de Washington e conversar sobre a aproximação dos EUA com a Venezuela – até porque este já foi tema do diálogo entre Lula e Obama durante a visita do presidente brasileiro à capital americana em março passado.
Para apimentar ainda mais a Cúpula, o presidente da Bolívia, Evo Morales, está em greve de fome cujo objetivo é forçar o congresso do país a aprovar a lei eleitoral que permitirá a realização de um pleito geral em dezembro.
Não faltam atrativos para ficar atento às declarações e resoluções da próxima semana em Trinidad e Tobago.
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