O caminho para a guerra está aberto no Oriente Médio. Nos próximos dias, ela será lentamente preparada nas bases atuais do conflito: com muita propaganda e estratégias de relações públicas. De fato, Irã e Líbano estão empenhados em repetir os vitoriosos métodos empreendidos pela Turquia há pouco mais de 20 dias. Ambos os países preparam seus próprios barcos de ajuda humanitária para tentar furar o bloqueio a Gaza.
A situação é um tanto embaraçosa a Israel. Na prática, representa uma bomba-relógio prestes a explodir e cujas consequências não serão nada favoráveis às autoridades israelenses. Como dito acima, o intervalo entre o episódio envolvendo as embarcações turcas e a chegada de mais navios à região aparentemente não serviu para que o governo Netanyahu encontrasse soluções criativas de forma a contornar situações deste tipo sem passar por constrangimentos internacionais.
Existe, no entanto, grande diferença entre a Frota da Liberdade e os barcos iraniano e libanês. Israel não mantém qualquer relação diplomática com Irã e Líbano. Pelo contrário. Os países não reconhecem a existência do Estado Judeu.
"Mariam", a embarcação libanesa, deve partir rumo a Gaza nos próximos dias. "Crianças de Gaza", como o governo de Teerã decidiu chamar o barco, deixa o Irã no próximo domingo. A previsão é que alcance águas israelenses em duas semanas. Não sei qual a estratégia vem sendo pensada, mas o auge da ação de marketing iraniana deve se concretizar por volta do dia 9 de julho, dois dias antes da final da Copa do Mundo. Para chamar mais atenção, os organizadores provavelmente vão optar por evitar que a chegada aconteça no mesmo dia da partida decisiva.
A escalada de tensão não encontra precedentes recentes. Afinal, Jerusalém pode encarar a presença das duas embarcações como um ato de provocação protagonizado por dois países inimigos. E é tudo o que Líbano e Irã mais querem. Pelo rumo que os discursos e atitudes vêm tomando, é possível que um novo confronto aconteça. Segundo os jornais israelenses, oficiais de segurança que preferiram não se identificar dizem estar profundamente preocupados. As fontes também informam que os comandos navais estão preparados para a possibilidade de se deparar com um homem-bomba a bordo de alguma das embarcações.
Para quem quiser ver, os gestos apontam um enfrentamento mais direto, particularmente entre Irã e Israel. Ahmadinejad patrocina a própria frota humanitária para testar a reação israelense e, se possível, aumentar as críticas ao país. Já Israel anunciou o lançamento de um novo satélite no espaço. O equipamento é capaz de identificar imagens a partir de 70 centímetros e seguramente vai servir aos propósitos de vigiar as instalações iranianas.
A maneira como Israel irá interceptar este primeiro navio libanês é fundamental para descobrir se Jerusalém encontrou uma forma de lidar com as bombas de propaganda lançadas pelos seus inimigos. De qualquer maneira, ambos os casos são muito confortáveis para Irã e Líbano. Os dois não têm absolutamente nada a perder. A bomba estará nas mãos israelenses nos próximos dias.
A situação é um tanto embaraçosa a Israel. Na prática, representa uma bomba-relógio prestes a explodir e cujas consequências não serão nada favoráveis às autoridades israelenses. Como dito acima, o intervalo entre o episódio envolvendo as embarcações turcas e a chegada de mais navios à região aparentemente não serviu para que o governo Netanyahu encontrasse soluções criativas de forma a contornar situações deste tipo sem passar por constrangimentos internacionais.
Existe, no entanto, grande diferença entre a Frota da Liberdade e os barcos iraniano e libanês. Israel não mantém qualquer relação diplomática com Irã e Líbano. Pelo contrário. Os países não reconhecem a existência do Estado Judeu.
"Mariam", a embarcação libanesa, deve partir rumo a Gaza nos próximos dias. "Crianças de Gaza", como o governo de Teerã decidiu chamar o barco, deixa o Irã no próximo domingo. A previsão é que alcance águas israelenses em duas semanas. Não sei qual a estratégia vem sendo pensada, mas o auge da ação de marketing iraniana deve se concretizar por volta do dia 9 de julho, dois dias antes da final da Copa do Mundo. Para chamar mais atenção, os organizadores provavelmente vão optar por evitar que a chegada aconteça no mesmo dia da partida decisiva.
A escalada de tensão não encontra precedentes recentes. Afinal, Jerusalém pode encarar a presença das duas embarcações como um ato de provocação protagonizado por dois países inimigos. E é tudo o que Líbano e Irã mais querem. Pelo rumo que os discursos e atitudes vêm tomando, é possível que um novo confronto aconteça. Segundo os jornais israelenses, oficiais de segurança que preferiram não se identificar dizem estar profundamente preocupados. As fontes também informam que os comandos navais estão preparados para a possibilidade de se deparar com um homem-bomba a bordo de alguma das embarcações.
Para quem quiser ver, os gestos apontam um enfrentamento mais direto, particularmente entre Irã e Israel. Ahmadinejad patrocina a própria frota humanitária para testar a reação israelense e, se possível, aumentar as críticas ao país. Já Israel anunciou o lançamento de um novo satélite no espaço. O equipamento é capaz de identificar imagens a partir de 70 centímetros e seguramente vai servir aos propósitos de vigiar as instalações iranianas.
A maneira como Israel irá interceptar este primeiro navio libanês é fundamental para descobrir se Jerusalém encontrou uma forma de lidar com as bombas de propaganda lançadas pelos seus inimigos. De qualquer maneira, ambos os casos são muito confortáveis para Irã e Líbano. Os dois não têm absolutamente nada a perder. A bomba estará nas mãos israelenses nos próximos dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário