Além do apoio externo - à exceção da Al-Qaeda, que preferia McCain -, dentro de casa o resultado das eleições também foi bastante positivo. No placar final, o fenômeno Obama transferiu sua enorme popularidade a seu partido. Na Câmara e no Senado, os democratas são maioria (56 a 40 e 251 a 172), algo que não acontecia desde 1995, quando Bill Clinton ainda era presidente.
Depois de oito anos de governo republicano, a rotatividade do poder é bastante natural - para não dizer, esperada. Mas a mudança foi, sem dúvida, acelerada pelo carisma e poder de oratória de Obama, que chacoalhou o cenário mundial apresentando sua candidatura como um fato novo no marasmo da política americana. Com uma carreira meteórica, chega vitorioso nas duas primeiras batalhas que enfrentou: a dura - e muitas vezes desleal - disputa com McCain e o embate contra o sentimento anti-americano no exterior.
Depois de muito tempo, bandeiras dos Estados Unidos foram agitadas nas ruas das capitais européias e não foram queimadas.
Obama tem agora um cenário altamente favorável para realizar as mudanças que seu slgoan de campanha prometeu e - mais ainda - que o mundo espera dele. Leia aqui a análise do The New York Times sobre a vitória do senador.
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