Após encerrar sua viagem ao Oriente Médio, curiosamente Lula vai se deparar no Brasil com um problema tradicionalmente associado à região que acabou de visitar: o petróleo. Com a situação pegando fogo por aqui e também por lá, certamente alguns grandes ganhos do presidente brasileiro vão acabar passando despercebidos.
Um rápido balanço do giro brasileiro: Lula manteve sua posição de negociar com o Irã, condenou com firmeza o Holocausto e o terrorismo, mostrou contrariedade à expansão dos assentamentos judaicos, exortou os palestinos a superar as divisões internas e considerou, inclusive, a possibilidade de dialogar com o Hamas.
O fato é que o impasse entre EUA e Israel vai ser discutido sem a presença brasileira, a partir de amanhã, em Moscou. O Quarteto (grupo formado por Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia) se reúne novamente para tentar salvar o processo de paz.
Mas um grande passo foi dado pelo Brasil, mesmo sem muito alarde. O presidente israelense, Shimon Peres, fez um pedido pessoal a Lula, por quem nutre grande admiração. Como o presidente Sírio, Bashar Assad, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, serão recebidos em Brasília ainda neste ano, Peres sugeriu que o Itamaraty encontre uma maneira de fazer com que ambos os visitantes se reúnam em solo brasileiro.
Sem a menor dúvida, a promoção de uma cúpula entre Síria e Israel seria a maior vitória da diplomacia brasileira até hoje. Além do mais, nem nos melhores sonhos de Lula seu governo teria um encerramento tão grandioso. Para completar, após a realização deste hoje improvável encontro, os membros do Conselho de Segurança da ONU se envergonhariam de não conceder ao Brasil uma vaga permanente no órgão.
Como curiosidade, vale mencionar editorial do The National, jornal dos Emirados Árabes Unidos, sobre a visita de Lula à região:
"Lula pode exercer um papel útil se conseguir convencer o Irã a se submeter às resoluções das Nações Unidas". diz.
Bastante simples, não é?
Um rápido balanço do giro brasileiro: Lula manteve sua posição de negociar com o Irã, condenou com firmeza o Holocausto e o terrorismo, mostrou contrariedade à expansão dos assentamentos judaicos, exortou os palestinos a superar as divisões internas e considerou, inclusive, a possibilidade de dialogar com o Hamas.
O fato é que o impasse entre EUA e Israel vai ser discutido sem a presença brasileira, a partir de amanhã, em Moscou. O Quarteto (grupo formado por Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia) se reúne novamente para tentar salvar o processo de paz.
Mas um grande passo foi dado pelo Brasil, mesmo sem muito alarde. O presidente israelense, Shimon Peres, fez um pedido pessoal a Lula, por quem nutre grande admiração. Como o presidente Sírio, Bashar Assad, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, serão recebidos em Brasília ainda neste ano, Peres sugeriu que o Itamaraty encontre uma maneira de fazer com que ambos os visitantes se reúnam em solo brasileiro.
Sem a menor dúvida, a promoção de uma cúpula entre Síria e Israel seria a maior vitória da diplomacia brasileira até hoje. Além do mais, nem nos melhores sonhos de Lula seu governo teria um encerramento tão grandioso. Para completar, após a realização deste hoje improvável encontro, os membros do Conselho de Segurança da ONU se envergonhariam de não conceder ao Brasil uma vaga permanente no órgão.
Como curiosidade, vale mencionar editorial do The National, jornal dos Emirados Árabes Unidos, sobre a visita de Lula à região:
"Lula pode exercer um papel útil se conseguir convencer o Irã a se submeter às resoluções das Nações Unidas". diz.
Bastante simples, não é?
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